terça-feira, 14 de junho de 2016

Daniela Araujo

Análise Musical: Guia-me – Daniela Araújo




E aí pessoal, tudo certo? Hoje trago a vocês uma “análise musical” de uma musica que me marcou bastante: “Guia-me”, que é uma parceria musical entre o casal de brilhantes músicos, Daniela Araújo e Leonardo Gonçalves, gravada na voz da Daniela. Esta musica me marcou pela sua estrutura e melodia que, unidos, passam uma mensagem especial, um dialogo entre Deus e um pecador, aplicável na vida de todos que são transformados por Deus. Era um novo mundo de arte e musica profunda pra mim. Na primeira vez que a ouvi ela mudou meu conceito de arte pra Deus. Ouça a música e deixe a mensagem fluir sobre você. Esta é a minha interpretação sobre ela.



Siga-me

A música começa com uma forte expressão critica de Deus sobre o ser humano. Eu sempre acabo vendo essa primeira parte como uma expressão de algo que eu não sou, algo que talvez eu tenha sido, nunca vendo minha própria pecaminosidade. Mas todos nós, que lutam contra o mal de nossa natureza pecaminosa (perfeitos não entram aqui) já fomos egoístas, orgulhosos, vaidosos, confiantes em si mesmos e seus instintos. A música expressa também uma descrição de Deus da ignorância do mundo ao querer se apoiar em teorias vazias, que se acham de monte por ai, livros de autoajuda e dezenas de outras coisas e a parte importante se concretiza como um simples passatempo, pois o Deus verdadeiro só pode ser visto por mentes transformadas por Ele mesmo, e nisso tudo, tentamos melhorar ou evoluir e sermos bons quando em nós só há maldade e destruição, contaminada pelo pecado. Agora é o momento de alegria!




Na passagem para o refrão Deus se mostra como resposta para toda a falta de paz que nós temos. Eu não gosto muito das expressões que a música usa para falar em nome de Deus: “Não me diga adeus” e “Eu sei bem aqui dentro que você não me esqueceu”. Você consegue imaginar um ser Todo-Poderoso, acima de qualquer coisa que nós consigamos pensar, pedindo pra você não dizer adeus para Ele e dizendo todo carente de sua aceitação, que sabe que você não se esqueceu dEle? Eu não! Eu acredito que a música se refere a uma expressão mais “fofa” do que a realidade da convocação de Deus ao pecador para perto dEle, é uma visão mais emocional de alguém que entendeu ou redescobriu o amor de Deus. Sem falar da questão do refrão ser uma parte no diálogo onde a expressão, na segunda parte, é quase a mesma só que em um contexto diferente. Esta parte termina com Deus afirmando o seu amor por nós nos lembrando que Jesus morreu numa cruz por nós, abrindo mão de si mesmo e nos direcionando a segui-Lo.






Guia-me
A música descreveu como nós éramos antes de sermos resgatados por Deus através de Jesus e agora descreve uma transição para uma vida de santidade. Se você ouvir e deixar sua imaginação agir você se lembrará daquele momento de crise onde parece que tudo que temos que mudar está cravado em nossa pele com força e tem que ser retirado, com ou sem dor (em sua maioria com dor)! Aprendemos a negar a nós mesmos e nos entregar a vontade de Deus expressa em toda a sua Palavra, que passa a fazer todo o sentido e de modo prático começa a fazer diferença em nossa razão e vida. A frase “Em meio ao meu deserto vem como nuvem me guiar” é uma citação clara de Êxodo 13 onde Deus envia os hebreus para a terra prometida pelo deserto “Para que porventura o povo não se arrependa vendo a guerra, e volte ao Egito.” Os guiando em todo momento através de uma de nuvem de dia e de uma coluna de fogo de noite, que descreve o momento onde Deus nos mostra seu eterno amor e cuidado por nós. Na passagem pra o refrão, além de descrever o que é poder confiar em Deus mesmo sem conhecer o futuro, ela mostra o preenchimento de Deus em nós através do seu Espírito, que nos faz encontrar o nosso lugar como parte do corpo de Cristo, filhos de Deus, e a partir daí ,não pertencemos a ninguém mais além de Deus e vivermos para servi-Lo. Isso fica mais bonito ainda, juntando com a melodia que ao passar para refrão repete a fala, quase igual, de Deus na primeira vez que o refrão é cantado. É resposta para a “falta de paz”, que engloba vários aspectos descritos no início. Este refrão mostra o entendimento que Deus nos dá do quanto Ele nos ama e que Ele não se esqueceu de nós e nos salvou e termina pedindo para Deus “abra nossos olhos”, que eu interpreto como sendo um pedido para que a vontade de Deus cada vez mais se torne verdade em nossa vida e com a frase, autoexplicativa, expressamos: Abro mão de mim mesmo, guia-me!

Espero que tenham sido abençoados com este artigo. Qualquer adesão e opinião sobre ele será bem vinda. Escreva um comentário que farei o possível para responder.


Fonte:http://cristianismoemfoco.com.br/analise-musical-guia-me-daniela-araujo/




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